R: Acesso por corda refere-se a um conjunto de técnicas onde cordas e material especializado são usados para trabalhos de altura como o principal método para proporcionar o acesso e apoio aos trabalhadores em locais altos ou de difícil acesso. Um sistema de duas cordas é utilizado: a corda de trabalho fornece acesso e apoio para o trabalhador e a corda back-up fornece um sistema de segurança independente.
R: Esta pergunta é-nos feita constantemente e a resposta é simples: principalmente porque a nossa equipa pode chegar onde os trabalhadores por andaime nunca poderão.
Igualmente os andaimes têm uma característica natural de serem inconvenientes. Bloqueiam estradas, passeios, entradas e saídas além de estragarem a vista. Não podemos movê-los ou desmontá-los temporariamente, estão sempre no caminho durante todo o tempo de obra. Com acesso por corda, podemos alcançar qualquer lugar, porque não há nada (literalmente) que nos impeça. Não causamos transtornos e passamos “quase” despercebidos.
Somos mais económicos e rápidos. O dia em que chegámos é o dia em que começamos o trabalho. Assim que terminamos a obra, arrumamos as cordas e voilá. Nós não temos um monte de equipamentos para montar e desmontar. Tudo o que trazemos é amarrado a nós, além do nosso veículo. Nós simplesmente aparecemos no local, prendemos as cordas e material a nós mesmos com equipamentos especializados e pomos mãos-a-obra.
R: São muitos os benefícios falando em alpinismo industrial. Ao contrário dos métodos tradicionais de acesso, o acesso por cordas personalizado pode ser e ajustado à inúmeras estruturas. Entre outros benefícios, o alpinismo industrial é:
R: Não. É melhor! O alpinismo industrial permite uma versatilidade e proximidade da fachada ou estrutura que o andaime ou bailéu nunca permitirá. E os gastos que as outras empresas investem na montagem e desmontagem das suas estruturas de trabalho, nós investimos na qualidade dos materiais e na legalidade e honestidade de serviço.
R: É tudo baseado em preços de equipamentos e tempo de preparação. Nós temos todo o equipamento próprio pronto a montar e iniciar os trabalhos no próprio dia, ao contrário das equipas que trabalham com andaimes ou até bailéus.
Estas empresas por norma alugam os andaimes a outras empresas associadas, e donde acha que sai o dinheiro pelo aluguer? Do seu bolso. É obrigatório também obter a licença de ocupação de via, sendo que os andaimes ocupam muito espaço, o que implica mais gastos pelo engenheiro e pela licença. Igualmente é necessário tempo para montar os andaimes. Pelos dias de montagem e desmontagem você terá de pagar na mesma o preço do aluguer mais a mão-de-obra.
A montagem leva no mínimo 1 dia inteiro de trabalho, a desmontagem a mesma coisa. Nós num dia de trabalho conseguimos lavar toda a estrutura ou reparar todas as fissuras, em dois dias podemos ter o trabalho feito (dependendo da dimensão da obra claro). Tempo é dinheiro, e nós aprendemos a não desperdiça-lo.
R: Com o dinheiro que as empresas de andaime gastam em montagens, nós investimos em melhores materiais possíveis. Com o dinheiro que eles poupam em materiais e ilegalidade de certos procedimentos de trabalho, nós investimos na legalidade, segurança e honestidade. Simples.
As empresas que trabalham com andaime vêm-se obrigadas a reduzir os seus valores exorbitantes devido ao aluguer e montagem, licença de ocupação de via publica que é obrigatória sempre para andaimes, valor pelo engenheiro que tem de aprovar a legalidade e segurança dos andaimes, e por ai fora.
Se não reduzirem os custos algures, estas empresas perderiam todos os clientes.
No entanto, não é possível reduzir muito nos fatores acima mencionados, nem na mão-de-obra, e sejamos honestos, a empresa não vai cortar muito no lucro, caso contrario não adianta fazer a obra. Mas é possível cortar, e bem, na qualidade e quantidade dos materiais usados.
Algumas empresas, apesar de na teoria apresentarem a descrição de cada etapa de obra e materiais a usar, na prática não o fazem. Como por exemplo, a aplicação de primário, que muitas vezes não é feita, e passados 2/3 anos a tinta começa a sair. Ou então fissuras que não são bem reparadas e as infiltrações voltam a aparecer. E tenha em conta que refazer um trabalho mal feito vai sair muito mais caro.
É verdade também que muitas empresas de andaime fazem estes procedimentos de forma ilegal. Comprometem a segurança de todos pela forma como montam o andaime sem supervisão do engenheiro e ocupam a via sem autorização provocando distúrbios. Recrutam trabalhadores ilegais por vezes sem experiência, e encerram pouco tempo depois não dando qualquer garantia de trabalho, abrindo a empresa em outro nome, deixando o cliente com problemas em mãos. Seja um consumidor atento, informe-se e peça todos os documentos legais e comprovativos da segurança e qualidade antes de escolher a empresa.
Veja as fichas de rendimento da construção civil de cada trabalho e faça você as contas quanto em média deve ser cobrado por este ou aquele trabalho. Se o valor apresentado for superior – a empresa está a aproveitar-se de si, se for inferior – algo claramente não está bem, tenha cuidado! O barato sai caro!
A nossa empresa desde o início tem vindo a por a qualidade em primeiro lugar, embora isso eleve o valor do orçamento, nós temos a consciência tranquila que daqui a 5 anos o cliente não nos vem bater a porta a acusar pela fraca qualidade do trabalho feito. Nós construímos relacionamentos de longo prazo com os nossos clientes.
R: É realmente mais seguro do que parece. Os mesmos princípios que são aplicados à escalada ou espeleologia são também aplicados no seu edifício ou estrutura, exceto com mais equipamentos especializados para fazer a manutenção ao mesmo tempo. Além da corda especializada de trabalho e todo o tipo de equipamento de alpinismo, existe uma segunda corda back-up que garante a segurança caso surja algum problema com a primeira.
Os nossos alpinistas foram treinados e certificados pela IRATA (Associação Comercial de Alpinismo Industrial). A IRATA é uma associação internacional que tem demonstrado que o acesso por corda é a técnica mais segura para o trabalho em altura e espaços confinados.
Além disso, nós nunca trabalhamos sozinhos. Há sempre pelo menos mais um colega de trabalho no local, por isso, se surgir algum problema, este pode fornecer assistência imediata.
R: Existem mitos que os alpinistas prendem o material aos barrotes ou as ripas do telhado podendo estragar a cobertura. Outros pensam que fixamos as cordas ao gradeamento, antenas, varandas, e por ai fora. Mentira.
Os nossos profissionais não estão interessados em causar danos aos edifícios nem pôr em risco as próprias vidas. Por isso, as nossas normas de segurança obrigam a que as cordas sejam fixadas com amarrações temporárias como buchas químicas ou cavilha de auto-expanção em aço inox, criando uma linha de vida horizontal que nos proporciona máxima mobilidade. Estas são removidas assim que a obra é concluída para não provocar danos ao reboco. Como alternativa usamos também o núcleo de escadas do prédio ou as chaminés e claraboias caso estas sejam de grande dimensão e fiáveis.
R: Onde os outros não chegam. Alpinismo industrial não tem limites em altura, aliás tem – neste momento é o Burj Khalifa em Dubai. Basicamente chegamos a todo o lado. Nós fixamos as cordas que nos permitem fazer descidas e subidas abaixo ou acima do nível do solo ou estrutura, e também ao redor da mesma. Isto significa que independentemente da forma arquitetónica do edifício ou estrutura, poderemos facilmente aceder a todos os locais para realizar o trabalho.
Muitas pessoas pensam que nós trabalhamos apenas em altura, mas o trabalho em altura é só uma pequena parte das nossas possibilidades. Nós podemos descer abaixo do solo, no interior de estruturas, em espaços confinados, locais onde os métodos tradicionais não se atrevem a entrar, porque não conseguem. Os andaimes e plataformas só executam subidas, e quanto mais alta for a estrutura, maior a quantidade de equipamento e gastos. Além disso a altura que atingem é muito limitada. Portanto para acesso a níveis muito baixos, estreitos, complexos como cavernas, chaminés industriais, tanques, condutas forçadas ou níveis altos como torres, edifícios e arranha-céus – alpinismo é a solução.
